Hoje foi realizado, às 12h, no anfiteatro 12 do ICC, o Conselho de Entidade de Bases (CEB) que reúne todos os CAs e o DCE da UnB para deliberação sobre a greve estudantil.
Após os costumeiros informes, foi colocada em pauta uma moção para apoio à greve dos professores da UnB. Após alguns discursos contra e outros a favor, a moção foi aprovada por maioria simples.
O CAREL se posicionou a favor de tal moção, tendo em vista o posicionamento dos professores do IREL e a validade das questões levantadas pela greve. Apesar da instituição da greve poder ser questionada como melhor meio para obter as reivindicações desejadas, entendemos que a moção tinha apenas o caráter de mostrar suporte a um movimento legítimo, o que justificou nosso voto.
O segundo ponto tratado foi a greve estudantil. Após diversos discursos e palavras de ordem proferidas por ambos os lados da disputa, a moção levantada foi para votação. O CAREL posicionou-se contra a estudantil. Primeiramente, por entender que assim se posiciona a maioria dos estudantes do curso, que são contrários à paralisação. Também por acreditar que existam outros instrumentos de pressão que podem ser utilizados pelos estudantes, e por valorizar prioritariamente o diálogo.
Após a votação, a greve estudantil foi aprovada por 22 votos a favor contra 20 contrários.
O CAREL reitera que, como tem feito em sua tradição, aceita e acata a decisão de um conselho guiado de maneira legítima, mesmo tendo posicionado-se contra algumas decisões.
Assim sendo, a Comissão Eleitoral convocará a Assembleia Geral dos Estudantes (AGE), para que essa possa discutir (em caráter deliberativo, se houver o quórum necessário) sobre as decisões do CEB, entendendo que tal pauta é de fundamental discussão entre todos os estudantes, e não condiz apenas à Comissão Eleitoral.
Além disso, gostaríamos de reiterar que somos contra todo e qualquer uso de violência contra qualquer pessoa, e prezaremos pela não utilização de piquetes e outros instrumentos que prejudiquem a liberdade de escolha dos indivíduos, incluindo aqueles que possam vir a prejudicar a greve, por a tornarem ilegal perante as leis.
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